• terça-feira, abril 07, 2020

    Olá pessoal que acompanha o blog Neo Mystery Dungeon! Enquanto os próximos capítulos da nossa história estão em produção, gostaria de trazer mais um post sobre outro anime que assisti. Esse daqui eu conheci recentemente e a temática me chamou muito a atenção e decidi comentar sobre ele quando acabasse de ver todos os episódios, sem mais delongas vamos lá.

    Ficha
    Nome: Michiko to Hatchin
    Lançamento: 2008
    Número de episódios: 22 (Temporada única)
    Material original: -- 
    Classificação indicativa: +16
    Gêneros: Ação e aventura
    Nota no My Anime List: 7.85/10
    Sinopse: "Situado em um país fictício com grande similaridade com os países da América Latina, (principalmente o Brasil). Michiko é uma mulher de sangue quente que escapa da prisão e resgata Hana (Hatchin) de seus pais adotivos que a maltratam. Perseguidas pela polícia, elas partem para encontrar um homem chamado Hiroshi (possível pai de Hana) e uma maneira de serem livres."


    O anime
    Normalmente após ver alguns animes, sua mente associa as paisagens urbanas vistas nesse tipo de mídia com o que mais comumente aparece — nesse caso o "estilo japonês" de fazer suas cidades — e algo desse tipo pode estar passando pela sua mente agora, principalmente quando se trata de locais que tentam ser os mais fiéis possível com a realidade. Nesse sentido, orelhões, bares de esquina com cadeiras de plástico, favelas e veículos genuinamente brasileiros não são coisas esperadas ao assistir as obras orientais, afinal eles tendem a representar parcial ou totalmente a realidade vivida em seu próprio país, no entanto em um belo dia quando os produtores de Michiko to Hatchin faziam os primeiros esboços de sua animação pensaram "Ah que se dane, vamos pro Brasil" e foi exatamente o que eles fizeram no ano de 2007 (um ano antes do lançamento do anime) e independentemente de quem teve essa ideia, no final acabou sendo uma decisão extremamente feliz que colocou a obra na direção certa para se tornar o que é hoje. Vale ressaltar que o país em que a história acontece não é o Brasil e sim um local fictício chamado de Diamandra.
    Familiar?

    O fato de ser um local inventado permite com que eles tenham uma maior liberdade criativa e isenta eles de precisarem ter certa fidedignidade com nosso país, mas de qualquer modo seja pelo nome de grande parte dos personagens (alguns dos nomes ainda são "japonesados"), os locais por onde passam, a moeda, certos eventos culturais ou até mesmo as músicas cantadas que quando aparecem são totalmente em português brasileiro, tudo isso acompanhado de grande atenção aos detalhes que apenas enriquecem o mundo de Michiko to Hatchin você entende que os produtores olharam para cá com bastante carinho.


    Além de toda a ambientação ser familiar para nós brasileiros, o anime é muito bem dirigido e com ótimos storyboards que resultaram em lindos visuais, a obra possui cenas de ação muito bem produzidas com animação fluída nos momentos mais relevantes onde é realmente necessário e sua trilha sonora merece uma menção aqui por ter instrumentos como o pandeiro fazendo parte da composição musical.
    Saindo de detalhes técnicos e focando um pouco mais no enredo, Michiko to Hatchin é um anime em que sua história gira em torno de gangues e criminosos com brigas e tiroteios, seu primeiro episódio foca na protagonista mais nova (Hana/Hatchin) em um lar de padrastos abusivos e uma familia que claramente não possui nenhuma afeição com a garota, sua personagem mais gentil e contida contrasta muito bem com Michiko no início que é uma mulher que desce o cacete em geral e não tem medo de nada. A obra nos atrai e nos mantém com o relacionamento improvável cheio de idas e vindas das duas personagens que tem que aprender a conviver uma com a outra e cuidar uma da outra na busca pelo Hiroshi. 

    Os protagonistas
    Hana Morenos ou Hatchin: É metade da dupla que da nome a série, tem 9 anos no início da obra, é uma personagem que a princípio parece ser a "donzela em perigo" por ser uma criança e estar acompanhada de alguém como a Michiko que se envolve com frequência em situações de perigo, mas com o passar dos episódios ela adquire mais independência e adquire uma personalidade forte sem o fato dela ser tão nova se perder com o desenrolar de seu desenvolvimento.

    Michiko Malandro: O que falar da Michiko? Ela é durona, forte, corajosa, impulsiva e explosiva, as vezes parece que não tem medo de nada e por isso mesmo acaba em situações em que tem que lutar pela própria vida. No início ela é a tipica pessoa que banca a durona, mas amolece aos pouquinhos com a presença da outra personagem, além disso a moto dela é foda.

    RESTO DO ELENCO: A história tem muitos ótimos personagens que tem seus desenvolvimentos seja pelos seus mini arcos ou durante toda a trama, das mais variadas histórias e personalidades. Michiko to Hatchin com certeza não perde em personagens secundários. Vale ressaltar Satoshi Batista e Atsuko Jackson.

    Conclusão
    Michiko to Hatchin é empolgante, é divertido, é emocionante, sua história prende e seus personagens cativam em suas interações. Seu mundo fictício é bem construído e seus visuais são muito bonitos além de possuir uma grande qualidade de animação. Acredito que os pontos fracos da obra sejam um ou outro episódio que acrescentam pouco a trama principal, mas que podem ser relevados quando se olha a série como um todo. Recomendo esse anime pra quem é brasileiro e que gosta de uma história de ação que com certeza vai te prender durante os 22 episódios.

    Nota: 8.5

    { 2 comentários... leia abaixo ou adicione um novo }

    1. Nunca vi esse anime, mas agora entrou para minha lista de animes para ver, obrigado pela recomendação.


      Gostei do seu post Lukkas, bom ter alguns posts no blog fora da fic para enriquecer sua pagina, espero que continue com seus extras!

      Só não exagere, não deixe sua fic em segundo plano.

      Até a próxima senhor.

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    2. Yo Lukkas!

      Esse é um anime que eu tô sempre ouvindo falar, e me interesso bastante. Sua análise pega bem nos pontos que me interessam nele. Ainda espero conseguir ver essa obra de proposta interessante.

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