quarta-feira, novembro 20, 2019
"Onde
estou?" Foi a primeira coisa que chegou à sua mente ao despertar
naquele mar de escuridão. “Me sinto estranho..." A sensação
era como se seu corpo flutuasse em meio ao vazio, seus pensamentos estavam
confusos, mas estar ali trazia calma para seu coração. "Que brisa
agradável..." Aos poucos a luz começou a tomar o espaço antes ocupado
pelas trevas, a claridade vinha do nascer do sol que surgia no horizonte, os
raios alaranjados da estrela tocavam as águas sobre as quais o ser pairava no
ar, podia então observar seu próprio reflexo na superfície. "Eu sou
um..."
...
— Não
sei não Kiri... — O Starly comentava enquanto pousava sobre um galho de árvore.
— Acho que você estava era sonhando.
— Se
você vai ficar me questionando, melhor ir logo pra casa. — A Chikorita resmungou
baixo enquanto passava por entre as folhas de algumas plantas. — Eu sei o que
eu vi, ta bom?
— Tudo
bem então... Vou sobrevoar a área pra dar uma olhada melhor, qualquer coisa
você grita bem alto. — O pequeno pássaro abriu suas asas e voou por cima das
copas das árvores, diferentemente da floresta a qual estiveram no dia anterior,
a mata aberta possibilitava uma visão aérea razoável.
— Você
acredita em mim, não é, bonitinho? — A Pokémon se referia ao pequeno Budew que
estava montado em suas costas, o mesmo sorriu e assentiu positivamente, apesar
do terror que havia passado, o pequeno Pokémon gostou da companhia de seus dois
novos amigos e aproveitava a viajem até em casa. — Ok vamos procurar... O que
quer que seja que estejamos procurando.
Eles
seguiram vagando pela área, avistaram apenas alguns Pokémon inseto que se
arrastavam pelo chão e pelas árvores que preferiram não incomodar, alguns sons
de outras criaturas podiam ser ouvidos às vezes, mas nada surgia nos olhos da
curiosa Chikorita. Kiri e Neil se desviaram da rota para casa por insistência
da tipo grama, o Starly aceitou mesmo não gostando muito a idéia, ela desejava investigar
aquilo que havia visto na noite anterior,
que, apesar de acreditar ter sido real, ainda a fazia questionar se sua
própria mente não havia lhe enganado.
Andando
por mais alguns minutos, Kiri avistou um pequeno riacho que cortava a floresta
e imaginou que poderia ser um bom lugar para o trio descansar depois da longa jornada
que tiveram até lá e também para se prepararem para a que ainda terão durante o
resto da manhã. Seus olhos passearam pela beira das águas, até avistar uma
criatura azulada caída e desacordada á margem, seu coração começou a bater
aceleradamente, seu nível de adrenalina aumentou então correu até o mesmo
enquanto chamava por seu amigo.
— Neil!
Vem rápido! — Ao se aproximar pode ver melhor o corpo do Pokémon desmaiado, seu
pelo era predominantemente azul e preto, tinha uma aparência canina e era bípede,
possuía uma curta cauda além de dois sensores naturais saindo de suas têmporas.
Não demorou muito tempo para que Neil se juntasse a Chikorita. — Será que...
— Você
acha que é isso? Quero dizer... Pokémon não caem do céu.
— Não
sei... Ele tem exatamente a mesma cor da luz. — Com uma das patas dianteiras ela
acariciou o pelo azul no braço do Pokémon. — Que tipo de Pokémon é?
— Você
não conhece? — Kiri negou com a cabeça. — É um Riolu, não são muito comuns por
aqui na verdade, esse daí ta bem longe de casa.
— Não
acho que seja coincidência. —A tipo grama se abaixou para que o Budew descesse
de suas costas, o mesmo se aproximou do Pokémon caído e o encarou. — Será que ele
morreu?
—
Provavelmente não, ele ta respirando.
— O que
vamos fazer?
— Nós
podemos parar pra descansar aqui por um tempo e ver se ele acorda. — A outra concordou,
ele continuou. — Se ele for perigoso eu pego o Budew e te deixo pra traz.
Ela riu
e respondeu com um “Ta bom”, Kiri se aproximou do riacho para beber um pouco d’água
enquanto Neil pegava algumas frutas silvestres dos arbustos mais próximos, logo
os três estavam sentados lanchando ao lado do Pokémon desmaiado.
...
“O que aconteceu?” Ele recobrou a consciência, não estava flutuando,
pelo contrário sentia-se deitado sobre um macio chão de terra úmida. “Minha cabeça dói...” Aos poucos suas
pálpebras foram se abrindo, usou o braço esquerdo para proteger a visão por
conta da alta luminosidade no local. Fez um pouco de esforço para poder se
sentar, suas articulações estavam duras como se estivesse ali parado por várias
e várias horas. Ao olhar novamente para suas mãos se assustou, eram duas patas
de aspecto canino, na verdade todo seu corpo tinha uma aparência canina,
começou a tocar-se todo até ser interrompido por uma voz vinda do seu lado
esquerdo.
— Você ta bem? — Neil perguntou,
recebeu um assustado olhar do Riolu.
— Você fala?
— Falo…
Não devia?
— Acho
que... Talvez?
— Hm...
Ok... — O Starly se aproximou de Kiri e sussurrou “Eu acho que ele é doido.”
— Eu
acho que ele só ta confuso. — A Chikorita tomou a dianteira e se aproximou do
azulado. — Qual seu nome?
“Ela também fala” Pensou o Riolu.
— Meu
nome é... — Ele parou por alguns segundo, pensando. — Richard... Pode me chamar
de Rick.
— Rick,
eu sou a Kiri. — Sorriu amigavelmente. —De onde você veio?
— Eu
não sei como vim parar aqui — Ele olhou novamente para as duas mãos, agora
patas, fez um sinal de negativo com a cabeça e continuou. — Na verdade eu não
me lembro do que aconteceu...
— Não
sabe por que está aqui? —Dessa vez foi Neil quem falou.
— Não
faço a mínima idéia.
Todos
ficaram em silêncio por alguns instantes, a Chikorita estava pensativa.
— A
gente pode te levar pra vila e lá tentamos te ajudar. — Kiri sugeriu, Neil se
aproximou dela novamente e começaram um diálogo aos sussurros.
“Tem
certeza?” Ele falou.
“Ele ta
perdido, não vamos deixar ele aqui.”
“Não
conhecemos ele.”
“Ele
não parece ser alguém ruim.”
“Ninguém
parece ser ruim pra você.”
“Isso não
é verdade.”
“É
claro que é verdade, você é um doce.”
— Ta
tudo bem aí? — Rick apenas observava, escutando os sussurros, mas sem entender
o que um dizia ao outro.
“Ta,
mas se algo der errado, a culpa é sua.” Sussurrou o Starly
“Ok,
ok, eu tomo conta dele.” Ela sorriu vitoriosa, Neil deu um olhar desconfiado,
ela então e se virou para o Riolu.
— Certo,
vai querer ir com a gente?
— Não
sei... Não quero atrapalhar vocês.
— Estamos indo pra lá, temos que
levar o Budew. — Mostrou o pequeno Pokémon broto que apenas assistira toda a
conversa.
— Tudo
bem, eu não tenho pra onde ir mesmo.
— Então
está decidido!
Depois
de mais algum tempo os quatro colocaram o pé na estrada, Kiri andava ao lado do
Riolu enquanto carregava o Budew nas costas, pois o Pokémon tem patas muito
curtas e se cansaria rapidamente pela longa caminhada, enquanto isso Neil
sobrevoava a área atento a qualquer coisa que poderia surgir no caminho. Logo
deixaram a floresta em que encontraram o azulado e se depararam com uma
planície verde que se estendia por alguns poucos quilômetros, a mesma era
cortada por uma trilha de terra pela qual o grupo seguiu. Pelo caminho Rick
notou alguns Pokémon em seus habitats naturais os observando ao longe, além de
algumas aves voando pelo céu azul com poucas nuvens naquela manhã.
—
Então... — O azulado corajosamente decidiu tentar iniciar uma conversa com a
Chikorita. — Por que vocês têm que levar o Budew?
— É que
nós somos uma equipe de resgate. — Kiri respondeu sem falar mais nada,
acreditando que aquela explicação bastava, mas tudo que recebeu de volta foi um
olhar confuso. — Nós recebemos pedidos para ajudar Pokémon em perigo, quem
pediu pelo Budew foi a mãe dele.
— Ela
não poderia vir por ela mesma?
—
Muitas vezes os pedidos nos mandam para lugares perigosos, por isso eles pedem pra
nós. — A Chikorita fez uma pose orgulhosa.
—
Nossa, que legal, e quantos pedidos vocês já atenderam?
— Desse
tipo, um. — O Richard respondeu apenas
com um “Ah ta”. Kiri inflou as bochechas. — Ei, aumentamos a nossa
classificação há pouco tempo e ainda estamos procurando por um terceiro membro.
— Entendi...
hm... Boa sorte... — Rick olhou e percebeu que o Pokémon nas costas da tipo
grama cochilava.
— Não é
como se fossem mandar qualquer um fazer uma missão dessas.
O resto
da viajem seguiu quieta com apenas algum comentário ou outro sendo feito,
apesar do calor que irradiava pela presença incessante do sol, uma brisa
agradável chegava até eles enquanto balançava as folhas da grama e das árvores.
Logo o grupo chegou a um ponto onde o terreno se inclinava para baixo e dava a um
grande vale á beira de um penhasco, lá estava a vila.
Ela era
composta por casas de madeira e barro no formato de Iglu com uma decoração de
folhas por cima, algumas construções eram diferentes e outras um pouco maiores,
dando a entender que eram mais relevantes dentro da vila, pela distância podia
ver alguns Pokémon andando por ela.
—
Uau... — Rick ficou boquiaberto ao ver a paisagem.
— Bem
vindo a Vila do Oeste. — Neil pousou ao lado deles. — Vamos.
Ao se
aproximarem da cidade, o número de Pokémon circulando aumentou drasticamente,
alguns como Machokes e Primeapes passavam ao lado deles carregando cargas
pesadas para dentro ou fora do vilarejo, outros como Rapidashs saíam com cargas
menores em suas costas correndo em alta velocidade, indicando que seriam
levadas por longas distâncias, e alguns outros já preparavam novas casas que
seriam o lar de futuros moradores da vila em um futuro próximo. Ao passarem pelo
grande arco na entrada, caminhavam sobre ruas com chão de pedra, o Riolu pôde
ver filhotes brincando entre si, outros acompanhados das mães ou dos pais,
pequenas tendas de comerciantes Pokémon que vendiam frutas, utensílios entre
outras coisas, artesãos, Pokémon voadores entregando cartas, a quantidade de
informação que passava por seus olhos era grande demais para conseguir captar
tudo.
Logo
eles chegaram a uma construção feita de madeira clara que se assemelhava a um
dojo, possuía um telhado vermelho com o topo verde, se assemelhando a um grande
morango. De dentro da porta principal saía uma fila de Pokémon que contornava
todo o estabelecimento, o grupo mais próximo da entrada reclamava da demora dentre
outras coisas.
— Por
que que tem tanta gente aqui? — O Riolu precisava elevar um pouco o tom de sua voz no meio daquelas tantas outras que
falavam ao mesmo tempo.
—
Depois dos últimos acontecimentos, todo mundo ta querendo que suas solicitações
sejam atendidas o mais rápido possível.
—
Últimos acontecimen... — Antes que pudesse terminar sua frase, Rick foi
interrompido pelo Budew que saltou das costas da Chikorita.
—
Mamãe! — O mesmo correu em direção a uma Pokémon que estava na parte da fila
próxima a entrada do dojo, ela era bípede e de cor predominantemente verde,
seus cabelos brancos parecia ser feito de pétalas de rosas, em cada mão possuía
um conjunto de flores semelhante a um buquê, sendo vermelhas na esquerda e
azuis na direita, os olhos que já eram vermelhos naturalmente estavam marcados
pelo o que parecem ter sido momentos de choro, a mesma abraçou o pequeno.
— Florus!
Meu bebê, a mamãe ficou tão preocupada! — A Roserade beijou várias vezes o
rosto do filhote e se aproximou do grupo que acabara de chegar. — Obrigada,
muito obrigada, todas as recompensas do mundo não são nada perto do que vocês
deram a mim, muito obrigada mesmo.
— Não
foi nada, a gente só fez nosso trabalho. — Neil respondeu, sorrindo e um pouco
sem jeito com a reação da Pokémon.
— Isso
mesmo, seu filhote é uma gracinha. — Kiri completou.
—
Obrigada, de verdade. — Ela abraçou os dois com força, ainda agradecendo várias
vezes e saiu com o Budew nos braços.
— Kiri!
Neil! — Outra voz feminina veio da direção do dojo, era um Pokémon quadrúpede
de belo branco como a lua, o rosto sem pelos era negro com um aspecto felino,
seus olhos eram vermelhos e tinha um chifre saindo do lado direito de sua
cabeça que dava uma visão intimidadora á criatura, suas patas possuíam três
resistentes e afiadas garras em cada uma e possuía uma cauda em forma de
lâmina.
— Sim,
líder Absol! — Os dois rapidamente se voltaram para ela, ficaram no que parecia
ser uma posição formal e responderam em coro.
—
Descansar. — Olhou para a ave. — Relatório da missão Neil.
—
S-Sim! A gente... Chegou na Floresta
Fechada ontem cerca de três da tarde, encontramos o Budew, tivemos que lutar
contra dois Poochyenas, felizmente vencemos sem grandes casualidades e trouxemos
o Pokémon em segurança para a mãe. — A Absol ergueu uma sobrancelha.
— Você
disse Poochyenas? Está falando sério?
— Estou,
nós também achamos estranho, felizmente nenhum de nós se machucou muito
gravemente.
— Foi
perigoso e conseguiram se virar, bom trabalho, e esse daí? — Ela apontou a pata
direita na direção do Riolu. — Fugiu de casa?
— Não,
ele ta perdido, trouxemos aqui pra ver se consegue ajudá-lo de algum jeito.
—
Desculpem meninos eu to bem ocupada agora e... — Ela parou de falar e olhou
para o céu, todos olharam estranho para ela, a Absol sentia a brisa em seu
rosto e firmava as patas no solo para poder senti-lo melhor. — Está vindo.
— O que
está vindo? — Rick também olhou para o céu, tentando ver o que ela via.
—
Segurem-se!
Ao seu
lado o Riolu viu Neil e outros Pokémon voadores baterem as asas e ficando a uma
certa distância do chão enquanto Kiri se posicionava de maneira mais firme no
solo. Então aconteceu, o mundo parecia sacudir embaixo deles, gritos
desesperados dos que estavam próximos podiam ser ouvidos, Rick se agachou para
tentar não cair. O coração do azulado batia acelerado, estava assustado e em
choque, nunca havia passado algo do tipo antes.
Alguns
minutos se passaram e finalmente os tremores começaram a enfraquecer até desaparecerem
totalmente. O silêncio predominou nos primeiros segundo após o fim do evento,
ninguém ousava dar o primeiro passo ou dizer a primeira palavra antes de ter
certeza que não voltaria, mas a Absol tranquilizou a todos dizendo que por
enquanto não havia com o que se preocupar, aos poucos todos começaram a voltar
ao que estavam fazendo.
—
Caramba. — Richard sentou-se no chão, ofegante, sentia seu corpo tremer mesmo
após o terremoto.
A
agitação na entrada do Dojo ficou maior do que antes, então a Absol se virou
para Kiri.
— Eu
tenho que ir, isso aqui vai virar uma bagunça, vão descansar e peguem o
pagamento no armazém mais tarde.
—
Mas... — Antes que Kiri pudesse dizer qualquer coisa, a Absol já havia se
afastado, indo de volta para o dojo. A Chikorita não parecia tão abalada pelo
tremor quanto o Riolu, a tipo grama voltou sua atenção para ele. — Rick, ta
tudo bem?
— Ta...
Eu só me assustei um pouco. — Respondeu pausadamente enquanto tentava
colocar-se de pé mais uma vez, suas pernas estavam trêmulas, ao finalmente se
levantar, sentiu como se o mundo estivesse girando, então caiu desacordado.
...
O
barulho dos veículos acelerando para avançar no sinal verde o fez despertar dos
pensamentos que o faziam ir a longe, pela distração havia perdido a oportunidade
de atravessar a avenida e teria que aguardar até que o semáforo ficasse
vermelho novamente. “Droga.” Resmungou consigo mesmo. Na sua orelha direita um
fone de ouvido tocava uma calma melodia tocada a piano, gostava desse tipo de
som, pois ela lhe dava pouco de paz interna no ambiente caótico da floresta de
concreto que eram as metrópoles.
Ao notar a liberação da pista
para os pedestres pode se locomover pelas faixas listrada sobre o asfalto, ao
chegar do outro lado percebeu que a música fora interrompida ao mesmo tempo que
sentia uma vibração vinda do seu bolso. Retirou o celular do mesmo e apertou o
botão lateral para que a tela do aparelho ligasse, pôde ver uma notificação de
uma mensagem com o nome “Mamãe”. Antes mesmo que pudesse ler o que estava escrito,
se viu esbarrando com o que parecia ser uma jovem usando um vestido branco.
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Finalmente o meu fiel servo fez seu trabalho. e que trabalho, hein?
ResponderExcluirA "entrada" do Rick para o grupo foi feita de uma maneira muito legal, sem grandes eventos, mas de uma maneira instigante ao mesmo tempo. O que mais gostei do no capítulo foram os diálogos, que fluíram de uma maneira muito natural, de forma que eu consegui visualizar a amizade e a confiança que o Neil e a Kiri tem um pelo outro. Eles realmente conversam como velhos amigos.
A descrição da Vila do Oeste ficou muito boa, me fez sentir de novo entrando na vila dos pokemons do Red Rescue Team (saudades). Todo aquele clima de interior e tranquilidade, junto da inocência dos pokémons de campo. Faz sentido um evento como esse terremoto causar alarme neles, afinal, são pokémons que provavelmente viveram a vida inteira somente na tranquilidade, quando o chão sob seus pés era estável, literalmente. Já digo que essa Absol é minha personagem preferida e já to crushando um pokémon sim.
E esse final? Mds, que mistério. Aquele é o Rick? Como aquilo se liga à história? Quem diabos é essa moça de vestido branco?
Já to ansiosa pelo próximo capítulo. O-O
"Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar" - Madruga, Seu
ExcluirA parte de introduzir o Rick eu reescrevi várias e várias vezes pra tentar ficar de um jeito que me agradasse e não soasse forçado ou algo do tipo, esse foi o resultado que mais me agradou.
Quando eu vou escrever diálogos eu tento colocar de uma forma que realmente pareça algo que as pessoas diriam na vida real na respectiva situação, no caso de amigos íntimos como eles é algo mais solto que segue menos as normas do idioma, acredito que funciona bem.
Sobre a Vila (que o jogo tem outro nome), no jogo ela é bem simples e os Pokémon ficam parados nela pra você interagir e fazer suas coisas, eu tentei dar um pouco mais de vida pra ela com os Pokémon fazendo suas rotinas e tudo mais, eles vivem em relativa paz e realmente eventos como o terremoto acabam os abalando bastante.
A Absol é um personagem que não posso contar muitos detalhes.
Enquanto ao final, bem, tudo que eu disser é spoiler.
Cara***, o Lukkas postou mano, o LUKKAS POSTOU!
ResponderExcluirFinalmente! Mas posso dizer algo de início? Morte às Chikoritas. Starly pissa até dizer chega de tão perfeito. Brincadeiras a parte. Adoro a inocência que você passa dos pokémon, apesar de não tido oportunidade de comentar o seu primeiro capítulo, fique sabendo que o li e adorei bastante e é por isso que estou aqui, no seu segundo capítulo para dizer que gostei mais ainda!
O encontro do pequeno Riolu. Ou melhor, do pequeno Rick! Simplesmente maravilhoso. O diálogo de início, deles conversando, trazendo rapidez e fluidez à conversa, todos confusos sem saber o que dizer direitamente. ‘’ Ela também fala ‘’. Putss, muito bom os seus diálogos, são todos muito fofos, meu deuuus, a cada fala que eu lia sentia uma vontade imensa de apertar cada pokémon para sempre (menos a Chikorita ‘-‘ )
A chegada a Vila! Parece realmente a introdução do jogo. Tudo muito bem-apresentado e descrito por você de maneira extraordinária que trás um certo tom de nostalgia ao lembrar dos jogos de Mystery Dungeon. O clima Pacato, do interior e aconchegante é presente em toda a leitura, mas floresce ainda mais quando os nossos protagonistas introduzem sua ‘’vila’’, tudo parece ter mais vida e cheia de paz, amei.
E O FINALLLLLLLLLLL… Me conta só um pouco o que vai acontecer, por favooooor?
Curti muito o capítulo e estou esperando o próximo, em? A demora realmente valeu a pena <3
Welfie
Ia ler o cap 3, mas vi que não tinha lido o 2, então li o 2, agora vou ler o 3, hehe
ResponderExcluirEsse Riolu (Rick) é um humano em corpo de pokémon? (sou noob na serie MD, mas acho que tem esse tipo de coisa)
Meu deus se for isso mesmo então esse final mostra que o garoto esta trocando de realidade constantemente? o.o
Vish tenho que ler mais para ver sobre isso, até logo.
Eae, Lukkas?
ResponderExcluirBom, estou mais confuso que o Rick.
Acho que ja disse isso, mas nunca joguei qualquer MD então não faço ideia do que vai acontecer.
O Starly tem razão, Kiri é um docinho, gostei bastante dela.
Então o Rick é um humano, mas parece que o caso dele não é "A vez que eu fui enviado para um mundo de fantasia como um Pokémon!", mas parece que ele tem meio que um avatar nesse mundo de MD.
Bom, acho que por agora é isso, foi um bom capítulo e logo lerei o próximo, até mais, meu jovem!
Yooo Lukkas
ResponderExcluirCá estou no capítulo 2 e realmente, aquela luz summonou um Pokémon e que surpresa! Um Riolu <3
Achei uma excelente escolha, principalmente pela composição do time haushuashuashu Acho que os três se completam naturalmente. Será que Neil ficará com ciúmes do Rick no futuro pq gosta da menina Kiri? ahusahushuas
Vila do Oeste é um lugar aconchegante, bem cara de local seguro onde vc para pra recuperar energias, um lugar calmo e...
UM TERREMOTO?! Caraca, que surpresa! Será que esse terremoto é algum efeito natural comum, ou tem algo haver com o aparecimento do jovem Riolu?
Adorei a ideia de uma Absol como líder, esses Pokémon tem uma majestade própria que dá inveja em qualquer um
Esse final me deixou curiosa...Hmmmmmmmm
Excelente capítulo
See ya