• quarta-feira, julho 01, 2020


                    O som que a velha porta de madeira na entrada da casa emitia quando era destrancada era alto o suficiente para todos lá dentro ouvirem. O rapaz entrou e voltou a trancá-la, andou corredor adentro sem muita cerimônia, se aproximou da porta do quarto já tirando o tênis para fazer seus pés tomarem um pouco de ar depois do dia cansativo que teve, ao sentir os mesmos tocando o chão gelado um arrepio correu-lhe o corpo todo por isso rapidamente buscou seus chinelos. Deixou a mochila sobre a cama, deu meia volta e saiu do cômodo para ir até a cozinha buscar algo para comer, o relógio posicionado no alto da parede esquerda do corredor indicava que já se passavam das dez da noite e estava faminto.

                    Apertou o interruptor, revelando a cozinha que também servia de sala de jantar, não era um cômodo grande, mas também não era pequeno. Andou em passos curtos até a geladeira, abriu a porta e seus olhos foram diretamente na pequena vasilha de plástico transparente que possuía um sanduíche que sua mãe costumava deixar para ele comer quando chegasse em casa. Sem se importar o bastante para colocá-lo no forno microondas, sentou-se na cadeira que ficava de costas para a porta do cômodo e saboreou o seu lanche. Sua mente flutuava entre diversos pensamentos que não deixaram-no perceber quem havia chegado á porta da cozinha, só se deu conta quando escutou a voz feminina vindo detrás de si.
                    — Boa noite filho.
    ...
                    Richard abriu os olhos devagar, ainda era noite na Vila do Oeste, a luz da lua entrava na casa de Neil pela janela e trazia uma boa iluminação para o ambiente. Ainda estava meio sonolento como se sua mente não compreendesse que já estava acordado, de qualquer modo sentou-se e sentiu algo correr pela sua face. Esfregou a pata sobre e percebeu que se tratava de uma lágrima.
                    — Mãe... — Falou consigo mesmo e se questionou, quando havia sido a última vez que havia pensado sobre casa? — Ela deve estar preocupada...
                    Incomodado levantou-se da cama de feno, caminhou para o lado de fora e partiu para uma caminhada destino certo, a brilhante lua trazia toda a iluminação necessária uma vez que os cristais já haviam se apagado.  Além dele, era possível de se ver alguns Pokémon andando pela Vila, a brisa balançava as folhas das árvores levemente junto de seu pelo. Entretanto nenhum desses detalhes se faziam relevantes o suficiente para o Riolu que mantinha os olhos em frente em busca de um lugar para poder pensar.
                    Seu passeio sem rumo o levou para um local da Vila que não havia conhecido até então, uma lagoa á beira de um paredão de pedra de onde desciam três cascatas com água fluindo incessantemente, havia na água uma sequencia de pedras grandes e com superfície lisa o suficiente para andar sobre cujo formava uma espécie de passarela para uma pedra maior próxima do centro da lagoa, a luz da lua refletindo sobre as águas dava ao local uma aparência belíssima. Richard não foi até o meio, apenas se sentou à beira e recostou suas costas numa pedra, escutando a melodia agradável que era o som emitido pela cascata.
                    — Ah droga. — Pressionou a pata contra o próprio peito como se apertasse uma ferida invisível. — Por que eu to aqui? Será que eu fiz algo errado e Arceus ta me dando um castigo? — Ele pegou uma pedra achatada com uma das patas e arremessou na lagoa, a mesma quicou duas vezes na superfície antes de afundar. — Se pelo menos eu pudesse me lembrar...
                    Preenchido por frustração e saudade, o azulado abraçou as patas traseiras com as dianteiras e abaixou a cabeça, encolhendo seu pequeno corpo nele mesmo, tentando se afastar do mundo externo. Ele tinha dezenas de perguntas, mas não acreditava que alguém era capaz de lhe dar a resposta, não foi capaz de contar para Aella quando essa o pressionou na noite anterior e nem para seus amigos Pokémon. O motivo era simples, “Eu sou um humano que foi transformado em Riolu” seria motivo de risada pra qualquer um que ouvisse e a última coisa que queria era se transformar em piada. O barulho de água esguichando junto com a pedra que havia jogado no rio caindo ao seu lado fez com que o Riolu saísse daquele pequeno casulo para checar o que havia acontecido.
                    — Olá. — Disse uma voz vinda da água.
                    Richard olhou o Pokémon que havia emergido das águas, a parte superior de seu corpo era toda azul, tinha um barbilho amarelo saindo de cada lado da cabeça que fazia lembrar um peixe-gato, no centro acima dos grandes olhos havia uma marca que lembrava um W.
                    — Hm... Oi.
                    — Não jogue pedras na lagoa, tem gente vivendo dentro dela.
                    — Desculpa eu fiz sem pensar... Não quis incomodar. — O Riolu já começava a pensar em se levantar e voltar.
                    — Por que está aqui tão tarde?
                    — Nada eu só vim respirar um pouco, mas já to de saída.
                    — Por que está chateado? — O Whiscash se aproximou da beira.
                    — Eu... Não estou chateado.
                    — Não foi o que pareceu quando você jogou a pedra e se encolheu ao lado dessa pedra. — A resposta do peixe fez Richard abaixar o olhar.
                    — É que... — Suspirou. — Sinto saudades de casa.
                    — Entendo, sua espécie vive bem longe daqui.
                    — Mais do que imagina...
                    — Por que não consegue uma carona? O mundo é grande, mas não é infinito.
                    — Você não entenderia, não é como se eu pudesse chegar lá dessa forma. — Seus olhos voltaram a encontrar os do tipo aquático. — Eu conheci Pokémons muito bons por aqui, mas nesse lugar eu me sinto como...
                    — Um peixe fora d’água?
                    — Exatamente. — Richard não pode conter o sorriso de canto de boca. — Alguns olham pra mim de um jeito estranho, como se eu estar ali fosse algo ruim.
                    — Eu ouvi sobre você, e já imaginava algo assim. — Falou. — Presumo que você não saiba o porquê.
                    Richard negou com a cabeça.
                    — O que me disseram foi que eu era o único da minha espécie por aqui, mas parece não ser o caso de todos, eu sinto que tem algo mais. — O Riolu se lembrou de uma conversa que teve com Luke depois que eles se enfrentaram em batalha, acabou criando uma espécie de amizade e rivalidade com o jovem Pikachu, lhe fizera uma pergunta sobre esse assunto e aquela foi a resposta que recebeu.
                    — Riolus e Lucarios não existem naturalmente nesse continente. — Explicou. — Grande parte dos que existem vivem nas terras dos humanos e são muito próximo deles por conta de poderem manipular a aura, isso não agrada alguns, pois eles são vistos como bichinhos de estimação.
                    — O que? Eu não sou de estimação, isso é ridículo.
                    — Tem mais uma coisa. — Deu uma pausa. — É dito por aí que a sua espécie recebeu uma missão especial em um local bem longe daqui.
                    — Uma missão? — Perguntou curioso.
                    — Sim, essa missão seria algo muito importante para todos nós, por isso a presença de um Riolu fora de seu “posto” poderia significar más notícias.
                    — Mas... Que missão?
                    — Eles precisariam proteger algo tão importante que se falhassem o mundo sofreria com isso.
                    —Isso não é um pouco exagerado?
                    — Não temos muito contato com os povos distantes, essa informação é bem antiga e não temos certeza de sua veracidade.
                    — Se são rumores, por quê eu tenho que ser afetado por isso?
                    — Todo rumor teve que surgir de algum lugar, assim como toda lenda e história que hoje em dia podemos considerar fantástica.
                    — Isso não faz muito sentido pra mim. — Colocou-se de pé. — Acho que vou voltar.
                    — Antes de você ir, já que tocamos no assunto, quer ouvir sobre a Lenda do Ninetales?
                    — Não obrigado, quem sabe na próxima. — O azulado se direcionou para o caminho por onde veio, dando as costas para a lagoa. — Boa noite.
                    — Boa noite Richard.
                    O tipo lutador parou por um momento, sem olhar para trás, e pensou “Eu nem disse meu nome” então continuou seguindo seu caminho.
    ...
                    A viagem de volta de Kiri, Neil e Ciara foi de relativa tranquilidade, nenhum tipo de problema cruzou o caminho do trio em seu retorno. Durante a travessia pela Floresta Curta eles conversaram sobre diversos assuntos como a batalha do dia anterior, os campos de flores e o que fariam depois de chegar. A Absol adiantou a eles que teriam os próximos dois dias de folga e um dia de atividades leves para poderem se recuperar com da rotina árdua dos últimos dias e então houve um momento em que falaram sobre Richard.
                    — Acho que vocês deveriam chamá-lo para a equipe de vocês. — Sugeriu Ciara.
                    — Mas ele nem passou por treinamento. — Kiri respondeu. — E também não sei se ele aceitaria, afinal ele ta longe de cãs.
                    — Não sei se ele vai aceitar, mas caso aceite eu acho que tendo vocês como companheiros ele vai ficar bem.
                    — Bem, eu posso perguntar ele.
                    — Richard é um cara legal. — Neil comentou após pousar em um galho próximo. — Apesar de não sabermos tanta coisa sobre ele, acho que seria uma boa companhia.
                    — Sim, mas ele deve ter outras preocupações.
                    — Se ele foi até o dojo para treinar. — Ciara falou. — Talvez ele pense em ficar aqui por um tempo.
                    — É você tem razão. — A tipo grama se decidiu. — Quando eu tiver a chance eu pergunto a ele.
                    Tempo se passou e a vista da Vila do Oeste finalmente chegava aos olhos do trio, apesar de já terem acostumado com a paisagem, ainda passava pela suas cabeças o quão bonita era a visão ao longe. Iam aos poucos se misturando ao movimento de Pokémon saindo e entrando da vila, então enfim chegaram à entrada que seria o local onde o grupo iria se separar.
                    — Eu vou voltar para o dojo, tenho coisas para resolver lá, estão liberados. — Explicou Ciara antes de seguir seu caminho. — Até mais.
                    — Até. — Os dois responderam juntos de forma dessincronizada.
                    — Neil eu vou na minha casa depois a gente se encontra ok?
                    — Tudo bem, nos vemos depois então. — O Starly abriu as asas e abriu vôo em direção à sua casa enquanto Kiri tomava o rumo da sua.
    ..
                    Richard estava desde mais cedo no dojo treinando suas habilidades, ele chegou antes do movimento aumentar para poder perguntar Hiroki como funcionavam as coisas por ali. O dojo funcionava como além de um local para quem desejasse treinar seus fundamentos de batalha, como o local onde a guarda da vila e as equipes de resgate eram administradas. Os que se destacavam nos treinos que não eram filiados a nenhuma das duas anteriores poderiam receber convites mesmo sem ter histórico com essas. Haviam vários outros instrutores que ajudavam nos treinos e a organizar o funcionamento, além de outros Pokémon que trabalhavam em atividades menores como a manutenção da estrutura e a organização dos documentos “AFINAL, ALGUÉM TEM QUE FAZER A PARTE CHATA”, o Shiftry brincou dando algumas risadas.
                    — Certo Richard, lá vai mais uma rodada. — O Pokémon de pedra falou antes de disparar seu ataque.
                    No momento o Riolu fazia um treino com um de seus instrutores na área aberta que ficava aos fundos do dojo, era uma criatura bípede que se assemelhava com uma grande rocha arredondada, com dois olhos e uma boca no centro, tinha dois pares de braços, dois maiores e dois menores que ficavam mais encostados ao corpo, seu nome era Haldor. O Graveler ergueu ambos os braços e então o chão ao seu redor que já estava um tanto esburacado começou a se quebrar e então várias pedras foram na direção do Riolu, seu objetivo era destruir ou desviar do maior número que conseguir.
                    — Ok!
                    O Rock Slide foi na direção dele então ele fez as garras do Metal Claw surgirem de seus braços, as primeiras pedras que vieram ele conseguiu se esquivar, algumas outras ele acertou com as garras, destruindo-as facilmente. Porém quando a primeira o atingiu no ombro fez com que ele perdesse o ritmo e fosse atingido por uma bem no rosto que o fez cair no chão de costas.
                    — Por que eu sempre levo uma na cara? — Falou baixo consigo mesmo.
                    — Está tudo bem? — O Graveler já havia interrompido os ataques, se aproximou do Riolu e o ajudou a se levantar.
                    — Sim, não foi nada.
                    — Vamos dar uma pausa.
                    Ambos andaram em direções diferentes, Richard foi se sentar á sombra de uma grande árvore que se erguia nos limites da área reservada ao dojo, de lá ele podia ver vários outros treinando, seja em grupos ou individualmente. Alguns que pareciam mais novos batiam em troncos de árvore cortados e prendidos ao chão, outros batalhavam entre si para treinar e haviam aqueles que faziam como Richard e estavam sendo assistidos de um instrutor.
                    — Você parece um pouco desfocado hoje. — A voz era facilmente reconhecível para o Riolu, Luke estava de pé sobre duas patas ao seu lado. — Se não desviar nem de pedrinhas você vai se ferrar com meus raios.
                    — E você tava me observando por quê? Quer aprender como se treina?
                    — Eu acabei os meus afazeres e fiquei assistindo a sua aula de como não treinar minha esquiva, foi muito esclarecedor. — Os dois riram das provocações e em seguida o Pikachu se sentou na frente do azulado. — Minha equipe vai sair numa missão hoje à tarde, estou animado.
                    — Você não me disse que estava em uma.
                    Luke deu de ombros.
                    — Você não perguntou.
                    — Deve ser legal sair em uma missão assim, a aventura e tudo mais.
                    — Você não ta na equipe da Kiri?
                    — Na verdade eu fui meio que resgatado por eles.
                    — Talvez se ela não tiver uma opção melhor que você, que não é muito difícil de achar, ela te chame. — Ele riu. — Bem, é recomendado que as equipes tenham três membros, então quem sabe.
                    — É, quem sabe. — O Riolu suspirou e baixou o olhar para o chão com o pensamento distante.
                    Uma voz ao fundo chamou por Luke, Richard pôde ver que se tratava de um Clefairy que acenava para o Pikachu.
                    — Eu tenho que ir, a gente se vê. — O Pikachu colocou-se de pé e foi andando em direção ao companheiro.
                    — Até depois. — Richard observou o amarelo se afastando, então decidiu se levantar para voltar para suas atividades.
    ..
                    A esverdeada adentrou na construção de cômodo único que conhecia como lar, apesar de ser simples, não ser tão grande como a que Neil vivia com a mãe e talvez faltar alguns reparos ela sempre se sentia em casa naquele lugar, pois era o local onde passara grande parte da sua vida, na verdade não tinha muitas lembranças de antes de começar a viver naquela casa e, além disso, era lá que podia ficar sozinha com seus pensamentos.
                    — Cheguei. — Falou em um timbre médio para o cômodo vazio, Kiri caminhou lentamente pelo local, dando uma olhada em cada planta que havia conseguido se esgueirar pela madeira e fazer parte de seu ambiente. — Desculpem a demora, tivemos momentos bem complicados durante a missão. Nada com que precisem se preocupar é claro, a Ciara apareceu pra nos ajudar e acabou dando tudo certo.
                    Os únicos sons que ouvia eram alguns barulhos vindos do lado de fora, ela parou em frente à grande cama de feno e continuou falando.
                    — Agora vou ter alguns dias de folga, legal não é? — Subiu na cama e ficou sentada sobre a mesma, encarando o nada. — A Ciara sugeriu para colocarmos o Richard na nossa equipe, mas não acho que esse tipo de coisa seja prioridade dele. Ele deve estar focado em voltar pra casa ou algo assim... — Se aconchegou e deitou-se. — Enfim eu estou bem, espero que vocês também estejam... Sinto saudades...
                    Kiri sentiu os olhos lacrimejarem e então os fechou, a fadiga dos últimos dias corridos logo veio à tona em seu corpo e não demoraria muito para que então caísse em um sono profundo e sem sonhos durante aquela tarde.
    ...
                    — Kiri?
                    Abriu os olhos, pensando ter ouvido algo, mas poucos segundos depois voltou ao sono.
                    — Kiri você ta aí?
                    Enfim acordou e percebeu que não era sua mente a enganando e que realmente alguém a chamava, sentou-se sobre a cama de feno sentindo suas pálpebras ansiosas para se tocarem novamente. Não tinha noção de quanto tempo dormiu, mas pela luz do sol que fazia seu caminho para dentro do ambiente parecia ter sido por um período considerável.
                    — Kiri...?
                    — Pode entrar... — Sua voz saiu um pouco rouca e baixa, limpou a garganta e respondeu novamente. — Pode entrar Richard.
                    O Riolu surgiu da entrada, parecia ser o mesmo de sempre, se perguntava por quê ele estava ali.
                    — Ah eu te acordei? Desculpa eu posso vir outra hora.
                    — Não ta tudo bem, eu não devia dormir muito durante o dia mesmo. — Ela sorriu amigavelmente. — Precisa de alguma coisa?
                    — Eu queria saber se eu não poderia passar a noite aqui.
                    — Algum problema com o Neil?
                    — Com ele não. — Coçou a orelha direita no topo da cabeça. — Mas eu não sinto que a mãe dele gosta muito de mim, então eu não queria ficar mais uma noite lá e incomodar... E também eu não tenho casa.
                    A do tipo grama riu.
                    — Você sempre acha que ta incomodando. — Richard não soube responder isso. — A casa dele é mais confortável e garanto que a mãe dele não vai te atacar enquanto dorme.
                    — Quem sabe? Staraptors são caçadores natos. — Disse em tom de brincadeira. — Mas se não for incomo... Quer dizer, se você não quiser eu acho outro lugar.
                    — Não, ta tudo bem. Pode ficar aqui se quiser.
                    — Obrigado, você é muito gentil.
                    — Amigos fazem essas coisas, sabia?
                    — Claro, mas tudo que eu fiz pra vocês foi dar trabalho. — Ele sentou-se no chão encostado à parede oposta a cama de feno.
                    — Não fala isso, a gente gosta de você. — Reclamou, notou que o Riolu ficou um tanto sem jeito então continuou falando. — O que ta achando dos seus dias por aqui?
                    — Eu gosto daqui, mas...
                    — Sente saudades de casa? — Richard arregalou levemente os olhos como se ela tivesse lido sua mente e então assentiu com a cabeça, ela continuou. — Talvez a gente consiga uma forma de te levar, talvez uma carona pelo céu ou pela água, não?
                    — Não é tão simples Kiri.
                    — Como assim? Pode ser um pouco caro, mas não é nada impossível.
                    — Não posso chegar em casa desse jeito.
                    — Eu não entendo.
                    — A verdade é que... Você vai achar que eu sou maluco.
                    — Eu não vou conseguir ajudar você se você não me contar.
                    — Ta bom. — Suspirou. — A verdade é que eu não sou um Pokémon, pelo menos não deveria ser. Eu sou humano e de alguma forma eu vim parar nesse lugar como um Riolu.

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    1. Oeee Lucas.
      Isso parece interessante, o Richaard parece aos poucos estar recuperando a memória do que aconteceu com ele no passado. É curioso que ele possa se lembrar das sensações e de algumas pessoas e mesmo assim ainda não saiba qual situação o levou até ali.
      Esse laguinho com o Whiscash dá uma sensação de nostalgia lembrando do Red Rescue Team. É interessante como esse poke nem tem mta cara de criatura sábia, mas após os jogos não tem como não associá-lo a isso. Ele parece saber muito mais sobre o futuro do Riolu do que disse, mas acredito que irá esperar com que o pokémon o procure novamente.
      Então parece que o Richard vai ser mesmo o terceiro pokémon da equipe de resgate, não é mesmo? Não que fuja ao esperado, mas confesso que seria interessante vê-lo trabalhar com outro grupo, quem sabe no futuro não surjam algumas oportunidades como spin-offs ou algo assim.
      Que dozinha da Kiri, ela parece ter perdido alguém muito importante na sua vida e talvez aquela casa, mesmo que pequena seja o que resta de lembranças para ela, provavelmente de sua antiga família. Fico refletindo se eles morreram ou a abandonaram, mas creio q só teremos a revelação disso no futuro.
      O interessante de ver o Richard se sentindo mais a vontade ali é imaginar que mesmo pequeno, esse lugar talvez seja o que eles se sintam em casa e talvez criem uma futura base. Quem sabe?
      Vixi, declaração bombástica, agora é tiro porrada e bomba. Qual será a reação da Kiri? Vai pensar que o pobrezinho bateu a cabeça e surtou? haha
      Muito bom o capítulo Lucas. Aos poucos dá pra ver a trama se formando. Aguardo ansiosa pelo próximo.
      Abraços!

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